quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Poema de Fim de Ano

 

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Recomeça….

Se puderes

Sem angústia

E sem pressa.

E os passos que deres,

Nesse caminho duro

Do futuro

Dá-os em liberdade.

Enquanto não alcances

Não descanses.

De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,

Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.

Sempre a sonhar e vendo

O logro da aventura.

És homem, não te esqueças!

Só é tua a loucura

Onde, com lucidez, te reconheças…

Miguel Torga

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal dos Simples…

Um Santo Natal para todos… 

Natal 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Vergonhosos abusos sexuais de menores

 

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…….

O objectivo era a "informação e avaliação sobre a dolorosa situação da Igreja na Irlanda, após a recente publicação do relatório da Comissão Murphy".

………

Ao ler esta notícia aqui achei que deve haver qualquer coisa que não está bem explicada. Afinal, “a dolorosa situação”, não deveria ser de quem foi abusado???

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Será??

 

Rio-2009

“O que é belo não morre, transforma-se noutra beleza.”

(Balley Ardrich)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Florbela Espanca

 

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 FLORBELA D'ALMA DA CONCEIÇÃO


Nascimento: 08/12/1894, Vila Viçosa, Alentejo, Portugal
Filiação: João Maria Espanca e Antónia da Conceição Lobo
Casamento: Alberto Moutinho (08/12/1913 a 1921); António Guimarães (1922 a 1923); Mário Laje (1925)
Falecimento: 08/12/1930, Matosinhos, Portugal
Causa: Suicídio
atart6 Poetisa e escritora; primeiro poema: "A Vida e a Morte" (1903); precursora do movimento feminista português, é a primeira mulher a frequentar o Curso de Direito da Universidade de Lisboa (1917); começa a apresentar distúrbios mentais (1919); autora de livros como "Livro de Mágoas" (1919), "O Livro de Soror Saudade" (1923), "Charneca em Flor" (1930); tenta suicídio 2 vezes (10/1930 e 11/1930).


"O mundo quer-me mal porque ninguém tem asas como eu tenho."

Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida! ...

Sou aquela que passa e ninguém vê ...
Sou a que chamam triste sem o ser ...
Sou a que chora sem saber porquê ...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!


(Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas")

2009